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domingo, 7 de julho de 2013

GERRA MUNDIAL Z



Elenco: Brad Pitt, Mireille Enos, Daniella Kertesz, James Badge Dale, Matthew Fox.
Direção: Marc Forster
Gênero: Ficção científica , Ação , Fantasia
Distribuidora: Paramount Pictures
Orçamento: US$ 110 milhões
Estreia: 28 de Junho de 2013

Sinopse: A história gira em torno do funcionário da ONU Gerry Lane (Pitt) que atravessa o mundo numa corrida contra o tempo para impedir uma pandemia que está desafiando exércitos e governos e ameaçando dizimar a humanidade inteira.

Este filme recomendaria para aqueles que gostam de thrillers de Zumbis e não ligam muito para o conteúdo da história e para os que gostam de filmes que deixam o espectador tenso, preso a poltrona, olhos vidrados, coração acelerado e... sustos repentinos (com direito a pulos da cadeira)!!  Eu sou um cara que, por exemplo, gosta muito de filmes bem elaborados e com boas histórias, no entanto, estou numa fase em que filmes e séries de  TVs sobre zumbis tem me atraído, portanto paguei para ver... e paguei caro!! rsrs
Você tem duas opções para assistir a este filme, a primeira é gastar uma boa grana em nome das sensações que ele pode te causar e cinemas de alta definição de som e imagem podem ajudar muito nesta tarefa. Sério! Fiquei tenso praticamente o filme inteiro e acho que dei uns três pulos da cadeira, devido aos sustos proporcionados pelo ambiente audiovisual. Só por este motivo, acredito que valeu a pena, foi um bom entretenimento. A segunda opção é ver em casa mesmo, da maneira mais barata possível! Melhor esperar passar na tv a cabo (ou nos canais abertos)  que pagar para ver numa sala comum de cinema.

(SPOILER – não leia o restante do artigo se você não assistiu ao filme).

Agora, comentando um pouco sobre o filme: totalmente clichê e hollywoodiano! É a típica história do pai de família americano que, apesar de ser “o cara”, abdicou dos serviços de espionagem e/ou militares de seu país para se dedicar a sua família. Então, quando tudo parecia perfeito, uma catástrofe acontece e precisam dele para salvar o mundo. Ele aceita a missão, mas o faz pela sua família!!
A catástrofe em questão é um vírus que se espalha rapidamente pelo mundo e transforma as pessoas em zumbis. A partir deste ponto é um típico filme de zumbi, ou seja, pessoas tentando se salvar de mortos vivos, lutando para sobreviver na histeria da população sem controle, aonde os valores dos seres humanos são testados ao extremo e o nosso pior lado se aflora. No entanto, este filme não explora bem estas questões, senão com certeza minha crítica seria outra.
Superficialmente ele descreve estes zumbis, como toda história do gênero, como seres que são atraídos por barulhos e que, só são eliminados, quando atingidos na cabeça. A diferença (aparentemente) dos zumbis da Guerra Mundial Z é que eles são rápidos, aliás, bem rápidos na locomoção, e são capazes de executar “super pulos” para atacar suas vítimas...
Mas, a despeito dos Zumbis, a história não se aprofunda nos personagens e suas personalidades, nem em seus dilemas.
Além disso, nem crie a expectativa que, no fim, irão esclarecer como surgiu o vírus. Isto não tem explicação e nunca terá. Afinal de contas a explicação provavelmente seria muito simplista, visto que, algo mais técnico, iria imputar ao enredo uma veracidade que não existe. Mesmo porque, o filme em diversos pontos importantes não tem explicação  - o personagem do Brad Pitt, por exemplo, sofreu  algum tipo de trauma nos serviços que prestou pela ONU, e isso não é revelado em nenhum momento e não afeta o personagem durante a história – quem dirá ter a pretensão de explicar a origem dos zumbis.
No fim, descobrimos que Brad Pitt realmente é “o cara”: sobrevive a uma queda de avião causada por um buraco aberto por uma granada que ele mesmo jogou e que suga todo mundo - zumbis e pessoas- para fora do avião, e arrisca sua vida, não pela cura do vírus em si, mas pela esperança de combater os zumbis e, claro, poder rever sua família, sã e salva!
Portanto, Guerra Mundia Z não tem história elaborada ou fundos morais como “Eu sou a Lenda”, nem a ação que esperam, por exemplo, os fãs de “Residente Evil”. Mas pelo ambiente de tensão criado durante quase todo o filme e pelos sustos que levei, garantidos pelo cinema de alta definição, minha nota de 1 a 10 é 5.

Para maiores informações sobre o filme: http://www.guerramundialz.com.br/

quarta-feira, 3 de julho de 2013

DEUS DE SPINOZA

Interessante...

Para refletir um pouco.....



As palavras abaixo são de Baruch Spinoza - nascido em 1632 em Amsterdã,
falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, e um dos grandes
racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna,
juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.

Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII.

DEUS, SEGUNDO SPINOZA (Deus falando com você)

“Pára de ficar rezando e batendo no peito!
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu
fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo
construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas
praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável:
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua
sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor,
teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver
comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos,
nos olhos de teu filhinho...
Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu
trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me
irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de
sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?

Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que
não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são
artimanhas para te manipular, para te controlar,
que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado
de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um
ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é a única que há aqui e agora, e a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um
registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um
conselho.
Viva como se não o houvesse.

Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de
existir.
Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado
ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais
gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.

Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua
filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?

Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.

Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas
relações, do mundo.

Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de
me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram
sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está
cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?

Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro de ti... aí é que
estou."




Menção: Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu:
“Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de
tudo o que existe.”